domingo, 29 de março de 2015

Sai um travesseiro quentinho


Hoje é aquele dia do mês que nos marca profundamente, foi neste dia há 1 ano e 8 meses que este amor foi selado e que uma história de amor nasceu, uma historia repleta de altos e baixo mas inquebrável, os nossos versos de amor podem ser escritos com um lápis ou uma caneta, mas nunca apagados com uma borracha.
A manha foi atarefada mas o bom tempo estava a vista de todos por isso depois de um almoço saboroso decidimos aproveitar o reaparecimento do sol para ir passear e nada melhor que Sintra para dar uma voltinha.
Pegamos na nossa nova maquina e pusemos o carro na estrada. O tempo em Sintra por vezes parece um joker que gosta de pregar partidas e não foi exceção, o céu azul tornou-se uma miragem e só sobrava um ambiente cinzento e gelado. Não era o esperado mas a nossa relação foi construída sempre no inesperado por isso não seria umas nuvens que estragariam o nosso dia especial!
Chegamos a vila de Sintra, hora de por a máquina ao pescoço e capturar momentos, as fotos pareciam ficar todas perfeitas e o dia estava a correr lindamente, mas na verdade não seria preciso maquina nenhuma para fazer de me lembrar daquele instante. Estava tudo gravado nas nossas cabeças e tatuado nos nossos corações. Apesar de querermos que o tempo pare as horas passam e o dia está acabar. A hora do lanche aproxima-se e uma ida a Sintra não é validada sem comer um (maravilhoso) travesseiro. O Sitio para matar a gula é óbvio, a Piriquita com toda a sua historia de requinte é a escolhida apesar de estar entulhada como sempre. Cada um come um e dividimos o terceiro, o sabor do doce de ovos ainda quente dentro da massa folhada ainda estaladiça faz os nossos lábios deliciarem-se. Com isto o fim-do-dia e a noite aproximam-se e está frio, o melhor é voltar a casa. Casa e lar são coisas bem distintas e lar não será pois lar só é o sitio onde estamos ambos. Acabamos o nosso dia lindo com um beijo, dois beijos, três beijos. fechamos os olhos por um segundo e pedimos um desejo e esse desejo é de um dia voltarmos mas para o nosso lar.

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