quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

O sentido do amor

                                   

Em dias como o de hoje que chove com intensidade, a visibilidade torna-se quase nula, as gotas a baterem no chão com uma força tremenda exigem a nossa capacidade total de audição, o nosso olfato é tapado por aquele cheiro a terra molhada que provem das terras não receberem água há muito tempo. A chuva consegue fazer ainda mais que isso, pois cada gota que cai sobre o vidro da nossa casa é um motivo para entrar mais e mais pensamentos dentro das nossas cabeças que já tem tão pouco para pensar.
A conclusão que podemos retirar é que a chuva se torna um de vários fatores que nos fazem desorientar. São notórios os que contribuem para a nossa desorientação, encontramos muitos físicos sim, mas a maior parte psicológicos, e estes insistem em penetrar a nossa mente e atormenta-la horas seguidas. Pessoalmente sempre fui uma pessoa que se perdia facilmente, principalmente em pensamentos, pensamentos que eram como cães raivosos a tentarem morder-me o cérebro.
Então aí sempre me questionei: "Qual é o sentido da vida? Será que é nascer, crescer e morrer ?" Para responder a minha pergunta há um ano e seis meses atrás descobri o sentido da minha vida, o sentido da vida é o mesmo que o sentido do amor. Sentido esse que não aponta Norte, Sul, Este ou Oeste porém aponta sim para ti!
Nunca mais me perdi na chuva pois tal como Luís de Camões, o maior nome da literatura portuguesa, afirma "Amor é fogo que arde sem se ver(...) ". Tal fogo que não só evapora a maior tempestade como também tem a capacidade nos guiar a partir da sua luz.

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