domingo, 22 de fevereiro de 2015

Um dia como tantos outros

É Domingo, lá se foi outra semana e mais um domingo que como todos os outros parece nunca mais acabar. Um estado de desânimo ataca-me logo desde o acordar sem misericordia pelo meu corpo acabado de acordar de um longo e feliz sonho.
Quem nos conhece sabe que nós estamos sempre juntos e sempre juntos estávamos se pudéssemos mas a vida não permite tal e por isso cada um têm que ir para as suas respetivas casas. Domingo é dia de família e como tal os Macedos ficam com os Macedos e os Blés ficam com os Blés. Apesar de saber que por agora terá que haver esta rotina não sinto que a situação seja justa, porque duas almas que se amam não podem estar separadas.
Domingo significa ser pássaro e não ter asas, significa querer percorrer o mundo num carro e não ter pneus. Sei que faz parte mas metade de mim não aceita, sou família dela e ela a minha pertence por isso domingo também devia ser o nosso dia com todos os direitos que o mundo nos fornece.
Na realidade somos pessoas que tentam ver o mundo de uma forma positiva, por isso fecho os olhos por um momento inspiro fundo e expresso um sorriso nos lábios. Todos os dias são dias de amar e ser amado por isso Domingo não será diferente, não é uns (pequenos) metros ou um tempo sem te ver que vão fazer que a chama deste amor se apague, e na verdade acho tal facto impossível e impossível será enquanto estás mãos estiverem unidas.
Da próxima vez que olhar para a ponta contrária da minha cama e não te vir, passo a mão no lado esquerdo do meu peito e sorrio pois não estas ausente mas sim dentro de mim.
Bom domingo para todos!

Sem comentários:

Enviar um comentário